sexta-feira, 1 de junho de 2012

TER x SER



TER x SER
   Vou começar esse artigo com uma história que ouvi há muito tempo atrás e que hoje tenho visto o significado de uma sociedade consumista, preocupada muito mais em TER do que SER.
   Certa vez, tinha um casal viajando na estrada e de repente chegaram a uma bifurcação. O marido disse: "Acho que é à direita...", e a mulher: "É à esquerda, pode virar...". O marido insistiu: "É à direita!" e a mulher cedeu. Viraram à direita e logo se depararam com um grande barranco. Voltaram até a bifurcação e pegaram a estrada à esquerda. Daí a alguns minutos, o marido perguntou: "Se você tinha certeza do caminho, por que não insistiu?" e ela disse calmamente: "Porque, meu amor, entre ter razão e ser feliz, eu escolhi ser feliz!"
   Diante de um cenário instável, as pessoas procuram caminhos que permitam que elas se sintam incluídas na sociedade. Para muitos, consumir é um dos meios pelos quais elas tentam construir uma identidade. "As pessoas querem se sentir reconhecidas e valorizadas e é isso que buscam no consumo"
   Em nossa sociedade, a aparência é muito valorizada, na medida em que tende-se a valorizar mais o ‘TER' que o 'SER'. Consumir não é um mal em si mesmo. O mal está em sermos usados pelo consumismo. Antes que nos esqueçamos, de que somos gente e de que precisamos de saúde mais do que de dinheiro; de carinho mais do que de sucesso; e de amizade e compreensão muito mais do que de consumir; ou, então, nos perderemos em meio à ilusão de TER e nos esqueceremos de SER.
   Hoje em dia, as pessoas estão tão preocupadas tanto em ter, ter isso, ter aquilo, comprar isso, comprar aquilo... Os anos passam se dão conta, esquecem o mais importante: VIVER e SER FELIZ! Bombardeados a todo instante por apelos ao consumo, conseqüentemente, somos consumidos pelo desejo de consumir. Persuadidos, já não fazemos uso da faculdade da razão, nos deixando levar por meros anseios. Manipulada nossa vontade, concretizamos nossos sonhos em imagens que nos parecem tão verdadeiras!...Possuir passa a ser sinônimo de alcançar a felicidade: artefatos e produtos proporcionam a salvação do homem, representam bem estar e êxito.
   O "SER" leva-se uma vida toda para conseguir, enquanto que o "TER", muitas vezes conseguimos logo. Só que o SER não acaba nunca e nem se perde jamais, mas o TER pode terminar inesperadamente...
   O "SER", uma vez conseguido, é eterno...E o "TER" é passageiro, e mesmo que dure muito tempo, em algum momento se esvai e pode não trazer a felicidade.
   É lógico que da química desconheço e não tenho o conhecimento da alquimia “de transformar o Ter em Ser”. Hoje manda quem tem posse, o Ter fica com o mais poderoso, mas o Ser...Ah! Este fica no coração.
   Precisamos parar de correr atrás do Ter. Tenho certeza de que, quando SOMOS, somos muito mais felizes do que quando TEMOS.
   Eu tenho percebido na minha vida que a maioria esmagadora escolhe ter razão e muitas vezes a razão e a felicidade não estão caminhando pro mesmo lado. Já vi relacionamentos e amizades acabarem por conta disso. Será que vale a pena?
   A razão não traz felicidade, traz satisfação ao orgulho.
   A felicidade está no amor e na renúncia, no perdão e na compreensão.


fonte: http://www.guiainterior.com.br/RevistaViu/Web/Colunista/Coluna.aspx?IdAut=30&Pagina=3&IdCol=L09071610425844

diferenças entre capitalismo e socialismo

No mundo de hoje com a Era da Informação em que se vive, o Capitalismo é o sistema econômico que predomina na maior parte dos países pelo fato de estar ligado à globalização que hoje os tornam mais dinâmicos em questão da tecnologia e a informação. O tema tratado desse respectivo artigo tem como objetivo correlacionar as diferenças tanto do capitalismo e socialismo. O início do capitalismo foi na Inglaterra, através da Revolução Industrial. O Socialismo Científico ou Comunismo tem como os precursores Karl Marx e Friedrich Engels com a publicação do Manifesto Comunista, que explica os fatos que casaram a desigualdade social. Através desse trabalho, se apresenta uma teoria onde eliminaria as classes sociais e com isso as pessoas trabalhariam de forma mútua para o bem comum de todos. 


fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/as-diferencas-entre-o-capitalismo-e-o-socialismo/23420/

Socialismo X Capitalismo



Socialismo X Capitalismo

1 - As relações de trabalho na Idade Moderna e Contemporânea: a formação do capitalismo
- A Idade Moderna, de 1453 a 1789, e a formação do capitalismo comercial
No século XV, o comércio já era a principal atividade econômica da Europa. Os comerciantes, ou a classe burguesa, já tinham acumulado grandes capitais realizando o comércio com a África e a Ásia, através do mar Mediterrâneo. O capital torna-se a principal fonte de riqueza, substituindo a terra, do período feudal. De que forma o capital podia ser acumulado ou obtido?

  • por meio da ampliação cada vez maior do comércio;
  • por meio da exploração do ouro e da prata.
A expansão do comércio gerou a necessidade de se aumentar a produção, principalmente o artesanal. Os artesãos mais ricos começaram a comprar as oficinas dos artesão mais pobres. Estes transformaram-se, então, em trabalhadores assalariados, e o número de empregados nas oficinas foi aumentando.A fase de acumulação do capital por meio do lucro obtido com o comércio e, ainda, por meio da exploração do trabalho do homem, seja o assalariado ou o escravo, recebe o nome de capitalismo comercial. Nesta fase do capitalismo, nos séculos XV e XVI, ocorreu a expansão marítimo-comercial. A expansão marítima européia fez ressurgir o colonialismo.


2 - A Idade Contemporânea, de 1789 até os dias atuais: a formação do capitalismo em sua forma moderna – o capitalismo industrial – e as relações de trabalho
Até o século XVIII, o comércio era a principal atividade econômica da Europa, proporcionando grandes lucros à burguesia comercial. Nesta época começaram a surgir novas técnicas de produção de mercadorias. Como exemplo podemos citar a invenção da máquina a vapor, do tear mecânico e, conseqüentemente, dos lucros da burguesia. Surge, deste modo, um novo grupo econômico, muito mais forte que a burguesia comercial. Cabia a burguesia industrial a maior parte dos lucros, enquanto a grande maioria dos homens continuava pobre, Uns continuaram trabalhando a terra arrendada, outros tornaram-se operários assalariados. Essa situação histórica é conhecida como Revolução Industrial.
O primeiro país a realizar a Revolução Industrial foi a Inglaterra, em 1750. Posteriormente, já no século XIX, outros países realizaram a Revolução Industrial: França, Alemanha, Bélgica, Itália, Rússia, Estados Unidos e Japão.
O capitalismo industrial, firmando-se como novo modo de vida, fez com que o trabalho assalariado se tornasse generalizado. O homem passou, assim, a comprar o trabalho de outro homem por meio de salário. A Revolução Industrial tornou mais intensa a competição entre os países industriais, para obter matérias-primas, produzir e vender seus produtos no mundo, fazendo surgir um novo colonialismo no século XIX – o imperialismo. As potências industriais européias invadiram e ocuparam grades áreas dos continentes africano e asiático. Fundaram colônias e exploraram as populações nativas, pagando baixos salários pelo seu trabalho. Além de fornecer matérias-primas para as indústrias européias, as colônias eram também grandes mercados consumidores de produtos industriais. Os países americanos, apesar de independentes de suas metrópoles européias – Portugal, Espanha e Inglaterra –, não escaparam dessa dominação colonial, principalmente da Inglaterra.
Os países latino-americanos, inclusive o Brasil, continuaram como simples vendedores de matérias-primas e aliamentos para as indústrias européias e como compradores dos produtos industriais europeus.
A Revolução Industrial levou a um aumento da produção, dos lucros e, também, da exploração do trabalho humano. O trabalhador foi submetido a longas jornadas de trabalho, 14 horas ou mais, recebendo baixos salários. Não eram somente adultos que se transformavam em operários: crianças de apenas seis anos empregavam-se nas fábricas, executando tarefas por um salário menor que o do adulto. Essa situação levou os trabalhadores a se revoltarem. Inicialmente eram revoltas isoladas, mas, depois, os operários se organizaram em sindicatos, para lutar por seus interesses. E os trabalhadores descobriram uma arma para lutar contra a exploração de sua força de trabalho – a greve.
A atual fase do capitalismo recebe o nome de capitalismo financeiro. A atividade bancária, ou seja, empréstimos de dinheiro a juros, predomina. Todas as outras atividades dependem dos empréstimos bancários. A moeda tornou-se a principal "mercadoria" do sistema.


As características do sistema capitalista
Este sistema caracteriza em linhas gerais:
  • pela propriedade privada ou particular dos meios de produção;
  • pelo trabalho assalariado;
  • pelo predomínio da livre iniciativa sobre a planificação estatal.
A interferência do Estado nos negócios é pequena. Diante do que foi exposto, percebe-se que a sociedade capitalista divide-se em duas classes sociais: a que possui os meios de produção, denominada burguesia;
a que possui apenas a sua força de trabalho, denominada proletariado. 
Socialismo 
A preocupação com as injustiças sociais já existia desde a Antiguidade
Desde a Antigüidade algumas pessoas, preocupadas com a vida em sociedade, pensavam em modificar a organização social e assim melhorar as relações entre os homens. Na Idade Moderna também houve essa preocupação. Um inglês de nome Thomas More escreveu um livro chamado Utopia, onde mostrou como imaginava a sociedade de uma forma menos injusta.
Entretanto, com as grandes desigualdades sociais criadas pela Revolução Industrial, as idéias de reformar a sociedade ganharam mais força. Foi assim que surgiram pensadores como Saint-Simon, Charles Fourier, Pierre Proudhon, Karl Marx, Friedrich Engels e outros. Estes pensadores ficaram conhecidos como socialistas.
Essas idéias socialistas espalharam-se pela Europa e depois por todo mundo; e não ficaram somente na teoria. é o caso da Revolução Socialista de 1917, na Rússia, onde a população colocou em prática as idéias socialistas.



As características do socialismo e a sua propagação pelo mundo
Até 1917 a Rússia era um país feudal e capitalista. O povo não participava da vida política e vivia em condições miseráveis. Esta situação fez com que a população, apoiada nas idéias socialistas, principalmente nas de Marx, derrubasse o governo do czar Nicolau II e organizasse uma nova sociedade oposta à capitalista – a socialista. A Rússia foi o primeiro país a se tornar socialista e, posteriormente, passou a se chamar União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Em linhas gerais, podemos caracterizar o socialismo como um sistema onde:
  • não existe propriedade privada ou particular dos meios de produção;
  • a economia é controlada pelo Estado com o objetivo de promover uma distribuição justa da riqueza entre todas as pessoas da sociedade;
  • o trabalho é pago segundo a quantidade e qualidade do mesmo.

Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), outros países se tornaram socialistas, como, por exemplo. A Iugoslávia, a Polônia, a China, o Vietnã, a Coréia do Norte e Cuba. Entretanto, este novo sistema colocado em prática nesses países, principalmente na União Soviética, apresenta vários problemas:

  • falta de participação do povo nas decisões governamentais;
  • falta de liberdade de pensamento e expressão;
  • formação de um grupo político altamente privilegiado.
A teoria econômica elaborada por Karl Marx, Friedrich Engels e outros pensadores foi interpretada de várias formas, dando origem a diferenças entre os socialismos implantados.
3 - A competição pela liderança do mundo: EUA e URSS – capitalismo versus socialismo 
a - A manutenção e a expansão de áreas de influência capitalista e socialista pelos Estados Unidos e União Soviética – capitalismo versus socialismoTerminada a Segunda Guerra Mundial, em 1945, os Estados Unidos consolidaram sua oposição de superpotência capitalista, e a União Soviética, que tinha implantado o socialismo em 1917, surgia como nação forte e respeitada por todas as demais. De um lado, os Estados Unidos procuravam manter sua liderança sobre vastas áreas do mundo; de outro, a União Soviética auxilia na expansão do socialismo. Terminada a guerra, muitos países do leste europeu alteraram a sua organização econômica, política e social de base capitalista e se tornaram socialistas:

  • a Iugoslávia tornou-se socialista em 1945;
  • a Albânia e a Bulgária, em 1946;
  • a Polônia e a Romênia, em 1947;
  • a Checoslováquia, em 1948;
  • a Hungria, em 1949;
  • a República Democrática Alemã Oriental, em 1949
Também na ásia, alguns países optaram pelo socialismo:
  • o Vietnã do Norte, em 1945;
  • a Coréia do Norte, em 1948;
  • a China, em 1949;
  • o Tibet, em 1950, como província da China e, depois, em 1953, independente.
Outros países optaram pelo socialismo nos anos 60, 70 e 80. No pós-guerra intensificaram-se as disputas entre Estado Unidos e União Soviética pela liderança do mundo. Cada uma das superpotências procurou consolidar sua liderança sobre outros países e ampliar sua área de influência.A Europa ocidental, por exemplo, estava arrasada em virtude da guerra, pois servira como campo de batalha. Muitas de suas cidades, indústrias e meios de transporte estavam destruídos, e grande parte da sua população encontrava-se desempregada. Diante disso, os Estados Unidos, com receio do avanço do socialismo sobre os países da Europa ocidental e temendo perdê-los de sua área de influência, elaboraram um plano de ajuda econômica para que esses países pudessem recuperar sua economia. Este plano foi aprovado em 1948 e recebeu o nome de Plano Marshall, em homenagem ao Secretário de Estado norte-americano, general Marshall.
Em que consistia o Plano Marshall?

  • Permitia aos países da Europa Ocidental importarem produtos norte-americanos a preços baixos;
  • Abria créditos para os países europeus comprarem equipamentos pesados dos Estados Unidos;
  • Fornecia empréstimos.
Os Estados Unidos explicaram que ofereciam este plano porque seria impossível a estabilidade política e a paz enquanto a Europa não tivesse a sua economia recuperada. Entretanto, a ajuda economia dos EUA, por meio do Plano Marshall, tinha pelo menos dois objetivos: manter o sistema capitalista nos países da Europa ocidental e assegurar essa área de influência, impedindo, assim, a penetração do socialismo; garantir o mercado consumidor para seus produtos e investimentos.Os próprios industriais e comerciantes norte-americanos apoiaram o Plano Marshall, pois eles mesmos afirmavam: "Não se pode realizar negócios num mundo de pobres". Assim, eles tinham interesses na recuperação econômica dos países europeus arrasados pela guerra. Os países europeus que mais receberam ajuda dos Estados Unidos por meio do Plano Marshall foram: Reino Unido, França, Alemanha e Itália. No Japão, os Estados Unidos também intervieram, militar e economicamente, a partir de 1945. Após o lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, o Japão rendeu-se às tropas norte-americanas. Após a rendição japonesa, os EUA continuaram ocupando o Japão e aplicaram vultosas somas de dinheiro para recuperar a economia japonesa e, assim, assegurar sua presença nessa porção do globo.


b - A Guerra Fria, a OTAN e o Pacto de Varsóvia – o confronto entre as superpotênciasA disputa pela hegemonia internacional entre os Estados Unidos e a União Soviética, logo após a Segunda Guerra Mundial, gerou a Guerra Fria.
A Guerra Fria deve ser entendida como uma disputa entre duas superpotências. Contudo, foi uma disputa não declarada. Cada uma das nações procurava ampliar suas áreas de influência sobre o mundo, Foi também uma disputa ideológica, isto é, em que se defrontavam os dois tipos de organização econômica, política e social: o capitalismo e o socialismo.
A grande disputa teve início a partir de uma declaração de Truman, presidente dos Estados Unidos, em 1947: O presidente declarou que iria fornecer ajuda militar ao governo grego na luta contra as guerrilhas socialistas e que iria, desse modo, procurar conter o avanço da influência socialista.
Estabeleceu-se, a partir desse momento, um clima de competição, de guerra fria, entre as duas superpotências. Estas que rivalizaram-se em poder militar e econômico, procurando ultrapassar um ao outro.
Os Estados Unidos combatiam o avanço do socialismo. A União Soviética procurava dificultar a expansão americana na formação de áreas de influências, além de difundir o socialismo. A União Soviética, em 1949, já possuía a bomba atômica.
Posteriormente, as superpotências passaram a dispor da bomba de hidrogênio. Sabiam que numa guerra nuclear não haveria vencidos nem vencedores. Essa realidade criou um novo equilíbrio, o equilíbrio de terror.
Em 1956 os Estados Unidos reconheceram as áreas de influência da União Soviética, fato que marcou o declínio da Guerra Fria. Contudo, não terminaram as disputas entre as duas superpotências.Foi nesse ambiente tenso que ocorreu a Guerra da Coréia (1950-1953) e a Revolução Chinesa (1949). Mas foi também neste período que surgiram tratados militares e econômicos entre os blocos capitalista e socialista. Esses tratados, principalmente os militares, tinham como objetivo fortalecer as ameaças que cada um dos blocos representava para o outro.
Os Estados Unidos, os países capitalistas da Europa e o Canadá formaram a OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte, em 1949, na cidade de Washington, Estados Unidos: Seu objetivo pode ser resumido da seguinte maneira: defesa coletiva das liberdades democráticas por meio de uma estreita colaboração política e econômica entre os países-membros. A OTAN propõe a defesa e o auxílio mútuos, em caso de ataque a um dos seus países membros.
Assim, os diversos países integrantes formaram uma força militar. Para tanto, forneceram tropas militares e armamentos sob a chefia de um comando unificado, com sede na Bélgica.
A OTAN é uma organização que possui armamentos sofisticados, incluindo armas atômicas e mísseis.
Enquanto os países do bloco capitalista fundaram a OTAN, os países do bloco socialista, liderados pela União Soviética, organizaram o Pacto de Varsóvia.
Pacto de Varsóvia – Tratado de Assistência Mútua da Europa Ocidental – foi firmado em 1955, em pleno ambiente da Guerra Fria. Assinado pelos países socialistas da Europa oriental, seus objetivos são semelhante aos da OTAN: ajuda militar em caso de agressões aramadas na Europa; consultas sobre problemas de segurança e colaboração política. Vê-se, então, que o Pacto de Varsóvia é uma aliança militar. Compõe-se de tropas dos países-membros e tem sede em Moscou.
Tanto a OTAN quanto o Pacto de Varsóvia constituem, portanto, alianças militares que se opõem. São resultado da disputa entre as duas superpotências e seus aliados pela preservação de seus interesses no mundo. O mundo pós-guerra formou um sistema de dependência no qual as duas superpotências tornaram-se os países centrais.

Características de países subdesenvolvidos e desenvolvidos

Países subdesenvolvidos

  • alta taxa de analfabetismo e deficiente nível de instrução
  • baixa renda per capita
  • baixo consumo de energia mecânica
  • predominância da população economicamente ativa no setor primário (agricultura)
  • baixo nível alimentar (existência da fome)
  • dependência econômica
  • elevadas taxas de natalidade
  • grande crescimento populacional
  • elevada taxa de mortalidade infantil
  • baixo nível de industrialização
  • emprego de técnicas atrasadas


Países desenvolvidos



  • baixa taxa de analfabetismo
  • elevada renda per capita
  • elevado consumo de energia mecânica
  • predominância da população economicamente ativa no setor secundário (indústria) e no terciário (serviços)
  • elevado nível alimentar
  • dominação econômica
  • baixas taxas de mortalidade infantil
  • predomínio de produtos industrializados nas exportações
  • elevado nível de industrialização
  • controle da ciência e da tecnologia
  • elevada esperança de vida

quinta-feira, 10 de maio de 2012

imagens 1

coloco aqui algumas imagens do google onde podemos comparar os pobres dos ricos.
                sabe quando alguem me pergunta se sou classe a,b,c/alta,media-alta,media
                 eu penso que pra min so pergumtan isso mas existem muitos pobres e muito 
                 mais miseraveis espalhados pelo globo

quarta-feira, 9 de maio de 2012

minha opinião 2

Numca fui muito de falar com gente pobre mas hoje fui na favela conversar com o povo sobre suas
"chances na vida" e o que vi foi  um bando de safados que hoje choram pela sua escolha. Mas o que me interessa foi a outra metade que foi tão prejudicada que acabou sem fazer faculdade e só a maioria (desta metade) não so fez o ensino médio como o completou mas não conseguiu um bom enprego por varios motivos
rapaz essas pessoas hoje passam fome e nos aqui no bem e bom NOS  que tiveram uma chance na vida. ACORDA metade da favela teve chamche de estudar e so "num tava afim na época"

opinião da nossa querida wikipedia sobre desigualdade "economica" (igual a social)

Desigualdade econômica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
As diferenças na igualdade de renda nacional em todo o mundo, medidas pelo coeficiente de Gini nacional.
Desigualdade econômica (chamada imprecisamente de desigualdade social[1], que ela acaba por provocar) é um problema que afeta atualmente a maioria dos países, mas principalmente os países menos desenvolvidos. Isso se dá principalmente pela distribuição desigual de renda de um país, mas também existem outros fatores, como a má formação educacional e o investimento ineficiente de um país em áreas sociais.[2]

Índice

A evidência da desigualdade

Conforme alguns estudiosos, a desigualdade ficou mais evidente a partir do capitalismo, pois a transição do feudalismo para o capitalismo no século XVI, expulsou muitos camponeses de suas terras, que ofereciam os meios para sustentar sua família e por isso, precisaram de ajuda e caridade alheia.[3]

A desigualdade segundo Rousseau

Jean-Jacques Rousseau
Rousseau acreditava que existia dois tipos de desigualdade:A primeira, a desigualdade física ou natural, que é estabelecida pela força física, pela idade, saúde e até mesmo a qualidade do espírito e a segunda desigualdade era moral e política, que dependia de uma espécie de convenção e que era autorizada e consentida pela maioria dos homens.[4]
No livro Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens escrita por Rousseau, ele se preocupa em mostrar a desigualdade moral e política, pois para ele, é desnecessário se preocupar com a origem da desigualdade natural e física, pois a resposta é essa: é natural, e o que vem da natureza já está justificado.[4]
No mesmo livro, diz que a desigualdade não pode ser estudada tendo como ponto de partida o momento então da humanidade.Também diz que para estudar a desigualdade moral e política, deve-se "ir até a essência do homem para julgar a sua condição atual" e deve-se fazer, sem atribuir ao homem primitivo, atributos do homem civilizado.Sem esse cuidado, a busca pela origem da desigualdade estaria distorcida.[4]

A desigualdade segundo os Liberais

Os liberais acreditam que a desigualdade econômica é principalmente resultado de pouca liberdade econômica [5]. Alguns defendem que a desigualdade em si não é o problema, e sim a existência da miséria. É preferido um país com maior desigualdade entre as classes sociais mas com baixíssima miséria, do que um país menos desigual com alto índice de miseráveis. A desigualdade econômica é um fato natural do mercado e das diferenças entre as pessoas e o curso de suas vidas. Sendo, para os liberais, a igualdade absoluta uma utopia, algo impraticável e até mesmo indesejável.

A desigualdade segundo Karl Marx

Karl Marx
Karl Marx acreditava que a miséria é utilizada como um instrumento pelas classes dominantes. Acreditava também que a desigualdade é causada pela divisão de classes, dentre aqueles que tem os meios de produção(burguesia) e aqueles que contam apenas com sua força de trabalho para garantir sua sobrevivência(proletário)[3].
Conforme Karl Marx, o socialismo seria uma forma de fazer uma luta contra as desigualdades.Conforme Karl Marx, o socialismo apenas estaria em um país por meio de uma revolução proletária e que seria a fase de transição do capitalismo para o comunismo[6], onde o comunismo que seria uma sociedade sem classes sociais em que as riquezas seriam divididas ao povo e que todos iriam contribuir com a sua força de trabalho.[7]

Anarquismo e a desigualdade

Símbolo do anarquismo
O Anarquismo defende o fim de qualquer autoridade política, econômica e religiosa, ou seja, defendem uma sociedade baseada na liberdade total, mas responsável.[8][9][10]
O anarquismo também defende a igualdade entre todas as pessoas e também o fim da propriedade privada, sendo assim uma forma de sair da exploração capitalista.[11]
Os principais teóricos que influenciaram o anarquismo são:William Godwin, que publicou em 1973 o seu livro Indagação relativa à justiça política, Pierre-Joseph Proudhon, que em 1840 publicou o livro Que é a propriedade? e Max Stirner, que publicou o livro O indivíduo e sua propriedade.[8]

Consequências da desigualdade

Geralmente, existem diversas consequencias da desigualdade social e econômica.A marginalização de parte da sociedade, o retardamento no progresso da economia do país, a pobreza, a favelização e o crescimento da criminalidade e da violência são algumas das consequências.[2][12]

Desigualdade social no Brasil

A desigualdade social vem muito acentuada no Brasil, que é o oitavo país que tem o maior índice de desigualdade social e econômica no mundo, segundo dados da ONU de 2005.[1]
Um bom exemplo que pode ser dado da desigualdade do Brasil é o crescente estado da miséria, a extrema condição de renda, os salários baixos, a fome, o desemprego, a violência, a marginalidade, etc...[13]
Em relação à posição econômica entre negros e brancos, pôde-se constatar que 60% dos pobres no Brasil são constituídos por negros. Além disso, dentre as pessoas consideradas como indigentes 70% são negros.[2]
De um modo geral, de acordo com os dados da pesquisa, 50% das pessoas negras ou pardas são pobres, enquanto que apenas 25% dos brancos apresentam a mesma condição social.[2]

História da desigualdade no Brasil

Até 1930, a economia de Brasil era voltada para a produção agrária, que coexistia com o esquema agro-exportado, sendo o Brasil um exportador de matéria-prima.[13]
Na década de 30, vieram as indústrias. As indústrias criaram condições para a acumulação capitalista, que era evidenciado pelo papel estatal quanto a interferência da economia (onde o governo passou a criar condições para a industrialização) e também pela implantação de indústrias, voltadas a produção de máquinas, equipamentos, etc...[13]
A política econômica não se voltava para a criação, mas pelo desenvolvimento de setores de produção, que economizaram mão-de-obra. O resultado disso foi o desemprego que ocorreu.[13]

Classe social

A classe social é medida no Brasil, seguindo o estabelecido pelo Critério Brasil.Esse critério define as classes sociais de acordo com o poder de compra e de consumo de alguns itens, como geladeira, TV em cores, rádio, banheiro, automóvel, empregada mensalista, aspirador de pó, máquina de lavar, videocassete/DVD e freezer independente.[14]
A desigualdade social do Brasil se apresenta na classe social, onde a maior parte da população(43%) é classe C ou classe média.[15] Isso ocorreu graças a forte aceleração econômica que aconteceu a partir de 2006.Essa aceleração que ocorreu fez com que vinte milhões de pessoas passassem para a classe C.[16]
A classe social da população brasileira em %(por cento).
Classe social  % da população do Brasil[15]
A1 1%
A2 4%
B 24%
C 43%
D 25% 
E 3%

Desigualdade segundo o Coeficiente de Gini

O Coeficiente de Gini do Brasil.Quanto menor, melhor.
O Coeficiente de Gini mede o grau da desigualdade de cada um dos países. No Brasil, o coeficiente de Gini mostrou a desigualdade social e a piora no últimos 50 anos.[1

fonte:   http://pt.wikipedia.org/wiki/Desigualdade_econ%C3%B4mica

definição,causas e um pouco mais do que a ibiosfera oferece deinformaçoes sobre desigualdade social

O que é? ▲Topo
A desigualdade social é um fenômeno que ocorre quando, em determinadas sociedades, algumas pessoas detêm mais capital, poder e/ou influência que outras. Constitui-se, portanto, em uma condição social que permite a determinadas pessoas ter maior visibilidade e qualidade de vida em detrimento de outras. A desigualdade social pode ser legitimada ou não, isto é, pode ser aceita como uma condição natural dentro da sociedade por diversos fatores (religiosos, culturais, políticos etc.) ou pode ser contestada por ser tida como uma condição historicamente construída.

Na atualidade, por ser um fenômeno comum a todos os países, dado que decorre da própria lógica do sistema capitalista, a desigualdade social muitas vezes é legitimada sem que se tome consciência, utilizando as justificativas mais variadas, sejam elas baseadas em questões materiais ou simbólicas. No campo ambiental, as desigualdades são especialmente observadas quando percebemos que os benefícios e os danos de empreendimentos poluentes são mal distribuídos na sociedade. Por exemplo: todos sabem que lixões, pedreiras, areais e indústrias poluentes não são alocados em regiões nobres das cidades, mas sim em regiões pobres, afastadas dos grandes centros urbanos.

Utilizando o argumento do “interesse público”, governos e empresas muitas vezes se unem no intuito de justificar a instalação de determinados empreendimentos em zonas pobres, onde geralmente habitam pessoas de baixa escolaridade e necessitadas de emprego e renda. Desta forma, conseguem convencer a opinião pública da importância social daquele empreendimento ao mesmo tempo em que atraem a aceitação da população local.

No entanto, o que sabemos é que as populações locais são fortemente afetadas pelos danos provenientes destes empreendimentos (contaminação e assoreamento de rios, lançamento de partículas tóxicas na atmosfera, poluição e erosão dos solos, contaminação de produtos agrícolas e recursos pesqueiros etc.), cujas “externalidades” causam degradação das condições ambientais, ocasionando diversos impactos sobre a saúde humana. São casos como estes que levaram ao surgimento de um movimento global por “justiça ambiental”, cuja atuação no Brasil tem sido crescente diante das ameaças que alguns empreendimentos que fazem parte do novo plano desenvolvimentista brasileiro representam às populações marginalizadas.
Causas ▲Topo
A desigualdade social pode ter diversas origens. Em alguns países, como a Índia, os privilégios direcionados a uma parcela da sociedade são justificados por uma questão político-religiosa que define um sistema de castas, segundo o qual pessoas pertencentes a determinada casta são consideradas naturalmente superiores, enquanto outras são consideradas inferiores, sendo até mesmo excluídas do convívio social. Contudo, este é um caso especial.

A desigualdade social que existe nos países que vivem sob o sistema capitalista é ocasionada, sobretudo, pela divisão social que existe entre os proprietários dos meios de produção e aqueles que para estes trabalham, permitindo a continuidade do empreendimento e gerando lucro para os proprietários. Este lucro, que garante a renda dos proprietários, é gerado pela mais-valia, isto é, uma parte da produção do trabalho que não é paga aos trabalhadores, indo direto para as mãos dos proprietários do empreendimento. Como existem poucos proprietários que recebem a mais-valia e muitos trabalhadores assalariados que repartem o restante da renda proveniente da produção, forma-se a desigualdade social capitalista, na qual poucos dispõem de muito dinheiro e muitos dispõem de pouco. Essa pequena elite privilegiada, proprietária dos meios de produção, foi chamada de burguesia, e a grande massa de trabalhadores que compõem a mão-de-obra foi chamada de proletariado, sendo que, ao longo dos anos, com a complexificação das relações sociais, outras classes foram surgindo (como a classe dos intelectuais e administradores, os detentores do conhecimento que compõem a classe média e permitem a perpetuação do sistema).

Na atualidade, afirma-se que as desigualdades sociais vêm se agravando em nível mundial, com maior gravidade nos países periféricos, devido sobretudo à fase neoliberal do sistema capitalista, que diminui a participação do Estado na economia e confere maior poder às empresas privadas, o que vem aumentando o abismo entre ricos e pobres e a formação de um bloco cada vez maior de excluídos dos benefícios sociais.
Riscos e Consequências ▲Topo
A desigualdade social, por si, já é uma conseqüência da forma de distribuição de riquezas e benefícios sociais do sistema capitalista. No entanto, essa desigualdade desencadeia uma série de outras conseqüências para a sociedade, todas elas derivadas da luta de classes. Talvez a mais evidente seja a violência crescente que se observa em nível mundial, em especial dentro dos grandes centros urbanos dos países capitalistas, onde as desigualdades sociais são mais marcantes.

No campo, aumentam também os embates violentos relacionados à luta por melhor distribuição de terras. Ainda, pode-se afirmar que as desigualdades têm uma forte relação com a desmobilização popular que se observa em diversos países do mundo, com especial destaque para o Brasil. Isso se deve à fragmentação da sociedade e à oposição de interesses de classes no âmbito do sistema capitalista, o que impede que haja uma união de esforços contra um vilão em comum. Isto se reflete também no movimento ambientalista, visto que os diversos atores sociais que formam este movimento (associações de moradores, ONGs preservacionistas, ONGs socioambientalistas, fundações empresariais, movimentos sociais pela reforma agrária, pela segurança alimentar etc.) muitas vezes têm interesses conflitantes devido aos seus posicionamentos classistas. Nesta disputa pela imposição de valores e visões de mundo, geralmente levam vantagens aqueles que dispõem de maior volume de capital (financeiro, cultural, social, simbólico), por isso grande parte da população é excluída dos processos de tomada de decisão, tendo de arcar com danos conforme definido pelas partes mais fortes.

Ainda que todos entrem em acordo sobre a importância de proteger o meio ambiente, torna-se difícil definir que caminho seguir ou contra quê lutar quando não está claro para a maior parte da população sequer quem são os maiores responsáveis por poluições, desperdícios etc., pois até mesmo o acesso à informação é desigual. Desta forma, a luta ambiental, que parece ser tão bem compreendida na teoria, é severamente enfraquecida em sua prática, pois os esforços não são convergentes e os que detêm conhecimento muitas vezes lutam em causa própria, sem levar em conta o interesse coletivo.

Por fim, deve-se ressaltar que a pobreza sem dúvida leva à degradação ambiental quando os sujeitos envolvidos precisam degradar os recursos naturais para a sua sobrevivência, mas a riqueza sem dúvida leva a uma degradação maior, pois a quantidade de recursos explorada para satisfazer as necessidades materiais das classes dominantes (em especial nos países desenvolvidos) certamente tem um impacto muito mais significativo no meio ambiente.
Soluções ▲Topo
A solução para um problema complexo como a desigualdade social não pode ser pensada de forma estritamente técnica, como se dependesse de uma equação matemática desenvolvida por economistas. Este é um equívoco muito comum quando esquecemos as raízes históricas de determinados problemas, por isso deve-se ter clareza de que este é um problema decorrente da própria estrutura sistêmica em que estamos inseridos, portanto pequenas reformas são incapazes de dar conta de todo o processo. Contudo, podemos apontar alguns caminhos que vemos como fundamentais na superação deste imenso problema social.

O primeiro deles, sem dúvida, é o acesso a uma educação pública de qualidade, que atenda à realidade das populações envolvidas e seja capaz de formar seus sujeitos para uma ação política comprometida com os interesses coletivos. A educação deve ser vista não apenas como um processo de formação de mão-de-obra para ser absorvida pelo mercado de trabalho, mas essencialmente como um processo de formação da cidadania plena, que prepare seus sujeitos para participar ativamente de todos os espaços políticos (governos municipal, estadual, federal, poder judiciário, mídia, comitês de bacia, conselhos gestores, audiências públicas etc.), atualmente ocupados quase inteiramente por representantes das classes dominantes. É importante frisar que a superação da desigualdade social não pode se dar somente no nível individual, com “força de vontade e determinação para o trabalho”, como alguns pregam. A superação das desigualdades sociais deve ser pensada sempre em um nível coletivo, de classe, com a união dos grupos explorados e oprimidos (sejam eles de trabalhadores, de mulheres, negros, homossexuais, sem-terra, sem-teto etc.) se voltando contra a fonte da exploração que se encontra na raiz do sistema capitalista.

Além disso, é importante que o acesso ao conhecimento (científico e não-científico) seja democratizado para que se supere a alienação social, permitindo que a população possa interferir nos processos produtivos não só no nível do consumo, mas também nos níveis de elaboração, produção e distribuição de produtos. No fundo, o que queremos dizer é que a superação das desigualdades sociais caminha junto com a democratização plena da sociedade, portanto lutar por democracia é também lutar pelo fim das desigualdades.
O que você pode fazer para ajudar?
Como dito anteriormente, é difícil apontar soluções para a desigualdade social no nível individual, dado que este processo depende de um esforço coletivo, por isso é importante que toda pessoa busque participar de espaços coletivos que representem seus interesses. A possibilidade de participar de um movimento social, uma ONG ou mesmo uma associação de bairro precisa voltar a ser considerada como uma atividade de grande relevância, pois a solução para as desigualdades reside acima de tudo na atuação política, seja interferindo na formulação de leis, emitindo opinião em audiências públicas ou representando suas comunidades nos espaços apropriados. É importante também buscar se informar por diversas fontes (livros, jornais, sites da internet) e questionar a neutralidade das informações passadas, de forma a poder apoiar ou criticar determinadas lutas com consciência do que de fato acontece.

O conhecimento é de grande importância inclusive para apoiar/criticar a criação de usinas hidrelétricas e nucleares, a instalação de empreendimentos potencialmente poluidores, a produção de alimentos transgênicos ou a transposição de rios, só para citar alguns temas atuais. Isto porque tais atividades comprometem diversas pessoas e recursos naturais, sendo ao mesmo tempo fontes de inclusão e exclusão social.

Superar desigualdades significa optar por inclusão e justiça social, mas simultaneamente ter consciência da capacidade de sustentação do planeta para que “incluir” não seja sinônimo de “consumir”. Portanto participe, se informe, inclua e rejeite injustiças.
Referências ▲Topo
- Conflitos Ambientais no Brasil – Henri Acselrad (org.) – Editora Relume Dumará
- Justiça Ambiental e Cidadania – Henri Acselrad (org.) – Editora Relume Dumará
- O que é Ideologia – Marilena Chauí – Editora Brasiliense
- Terceiro Setor e Questão Social – Carlos Montaño – Editora Cortez
- O Protagonismo da Sociedade Civil – Maria da Glória Gohn – Editora Cortez
- Os (des)caminhos do meio ambiente – Carlos Walter Porto-Gonçalves – Editora Contexto
- Educação Ambiental: repensando o espaço da cidadania – Carlos Frederico B. Loureiro (org.) – Editora Cortez.

fonte:   http://www.ibiosfera.org.br/Desafios/DesigualdadeSocial.asp

terça-feira, 8 de maio de 2012

minha opinião 1

e interessante ne e que antes de eu escrever isso eu estava na janela de onde posso ver uma favela
(o holiday(sei la como se escreve)) e e estranho eu e meus vizinhos num predio de luxo e as
pessoas la na favela em casas caindo aos pedaços e sofrendo de sei la o que, e nos em boas condiçoes
e que não estão nem ai  porque não vai ser diferente pra nos eles e que estão la precisando de ajuda.

o que o info escola diz sobre desigualdade social

A  noção popular de que poucos com muito e muitos com pouco gera conflitos sociais e mal estar humano ainda é considerada a principal cauda da desigualdade social no Brasil e em diversos países do mundo. A desigualdade social no Brasil, apesar dos avanços da primeira década dos anos 2000, ainda é considerada uma das mais altas do mundo.
A desigualdade social prejudica cidadãos de todas as faixas etárias, principalmente os jovens de classe de baixa renda, impossibilitados de ascender  socialmente pela falta de uma educação de qualidade , de melhores oportunidades no mercado de trabalho e de uma vida sadia e digna.
A desigualdade social gera uma previdência enfraquecida que não consegue sustentar os aposentados dignamente; permite a existência de  um mercado de trabalho e uma educação elitizada, onde poucos jovens de menor renda conseguem adquirir uma melhor formação escolar e profissional; e , dentre as piores consequências, propicia  a ocorrência da violência urbana.
O principal desafio é promover o direito ao cidadão  viver dignamente, tendo real participação da renda de seu país através da educação e de oportunidade no mercado de trabalho e, em situações emergenciais, receber do governos benefícios sociais complementares até  a estabilização de seu nível social e meios próprio de sustento.
A atual disposição da renda brasileira possui fatores históricos enraizados desde os tempos das capitanias hereditárias que concentravam a posse de terras, da escravidão que gerou uma massa de pessoas desassistidas  e das monoculturas que não permitiam um maior acesso ao alimento e à riqueza gerada pela terra.
Em 2005, segundo o relatório do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o Brasil ficou em oitavo lugar na pesquisa sobre a desigualdade social, ficando na frente de nações como Guatemala, Suazilândia, República Centro-Africana, Serra Leoa, Botsuana, Lesoto e Namíbia.
Em 2005, o relatório estudou 177 países, o Brasil obteve o oitavo pior índice. Segundo esse relatório, no Brasil, cerca de 46,9 da renda nacional estavam nas mãos de 10% mais ricos da população. Entre os 10% mais pobres, a renda era de apenas 0,7%
Em pesquisa realizada pelo IBGE nos anos de 2008 e 2009, detectou-se que a família brasileira gasta cerca de 2.626,31 reais em média por mês. As famílias da região Sudeste gastam 3.135,80 reais contra 1.700,26 das famílias do Nordeste. Essa desigualdade no gasto mensal das famílias também é percebida entre as áreas urbana e rural.
Na área urbana, a média de gasto é de 2.853,13 reais contra 1.397,29 nas áreas rurais. Esse relatório faz parte das primeiras divulgações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008/09. O estudo visitou 60.000 domicílios urbanos e rurais no período de maio de 2008 a maio de 2009. O estudo considerou despesas, rendimentos, variação patrimonial, e condições de vida das famílias.

fonte:  http://www.infoescola.com/sociologia/desigualdade-social/

a "opinião" do brasil escola sobre desigualdade social


A pobreza é um problema que afeta a maioria dos países.
A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos.
O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. De modo geral, a desigualdade econômica – a mais conhecida – é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda. No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém esta ainda é gritante.
Alguns dos pesquisadores que estudam a desigualdade social brasileira atribuem, em parte, a persistente desigualdade brasileira a fatores que remontam ao Brasil colônia, pré-1930 – a máquina midiática, em especial a televisiva, produz e reproduz a ideia da desigualdade, creditando o “pecado original” como fator primordial desse flagelo social e, assim, por extensão, o senso comum “compra” essa ideia já formatada –, ao afirmar que são três os “pilares coloniais” que apoiam a desigualdade: a influência ibérica, os padrões de títulos de posse de latifúndios e a escravidão.
É evidente que essas variáveis contribuíram intensamente para que a desigualdade brasileira permanecesse por séculos em patamares inaceitáveis. Todavia, a desigualdade social no Brasil tem sido percebida nas últimas décadas, não como herança pré-moderna, mas sim como decorrência do efetivo processo de modernização que tomou o país a partir do início do século XIX.
Junto com o próprio desenvolvimento econômico, cresceu também a miséria, as disparidades sociais – educação, renda, saúde, etc. – a flagrante concentração de renda, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade, a violência. Essas são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.
Segundo Rousseau, a desigualdade tende a se acumular. Os que vêm de família modesta têm, em média, menos probabilidade de obter um nível alto de instrução. Os que possuem baixo nível de escolaridade têm menos probabilidade de chegar a um status social elevado, de exercer profissão de prestígio e ser bem remunerado. É verdade que as desigualdades sociais são em grande parte geradas pelo jogo do mercado e do capital, assim como é também verdade que o sistema político intervém de diversas maneiras, às vezes mais, às vezes menos, para regular, regulamentar e corrigir o funcionamento dos mercados em que se formam as remunerações materiais e simbólicas.
Observa-se que o combate à desigualdade deixou de ser responsabilidade nacional e sofre a regulação de instituições multilaterais, como o Banco Mundial. Conforme argumenta a socióloga Amélia Cohn, a partir dessa ideia “se inventou a teoria do capital humano, pela qual se investe nas pessoas para que elas possam competir no mercado”. De acordo com a socióloga, a saúde perdeu seu status de direito, tornando-se um investimento na qualificação do indivíduo.
Ou, como afirma Hélio Jaguaribe em seu artigo No limiar do século 21: “Num país com 190 milhões de habitantes, um terço da população dispõe de condições de educação e vida comparáveis às de um país europeu. Outro terço, entretanto, se situa num nível extremamente modesto, comparável aos mais pobres padrões afro-asiáticos. O terço intermediário se aproxima mais do inferior que do superior”.
A sociedade brasileira deve perceber que sem um efetivo Estado democrático, não há como combater ou mesmo reduzir significativamente a desigualdade social no Brasil.
Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

fonte: http://www.brasilescola.com/sociologia/classes-sociais.htm